Nas igrejas cristãs primitivas, as diaconisas desempenharam um papel significativo como parte integrante do quadro de oficiais. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, destaca a importância da diaconisa Febe, recomendando-a à comunidade de Cencreia. Ele elogia sua dedicação ao serviço na igreja e a considera uma protetora não apenas de muitos, mas também dele próprio (Rm 16:1, 2).

A inclusão das diaconisas no quadro de oficiais evidencia a participação ativa e influente das mulheres nas comunidades cristãs primitivas. Essa prática baseava-se não apenas em critérios de gênero, mas, crucialmente, nas qualificações espirituais e consagração dessas mulheres.

As qualificações para as diaconisas não diferem significativamente daquelas para os diáconos, enfocando a consagração e outras habilidades que as capacitam a desempenhar efetivamente suas funções. A responsabilidade primária de escolher e capacitar as diaconisas recai sobre o pastor da igreja, em colaboração com o(s) ancião(s). A Associação Ministerial, em conjunto com os departamentos, desempenha um papel essencial na promoção de capacitação e fornecimento de materiais específicos para o desenvolvimento contínuo das diaconisas.

A presença e contribuição das diaconisas nas igrejas atuais não só respeitam a tradição bíblica, mas também representam uma resposta às necessidades dinâmicas da comunidade cristã. Essas mulheres consagradas continuam a desempenhar um papel vital, apoiando a igreja em diversos aspectos e promovendo uma abordagem inclusiva e equitativa no serviço ao Senhor.